Forças de segurança desarticulam quatro organizações criminosas em Alagoas

Por ASCOM às 16/08/2019 13:59

Polícias Civil e Militar, além do Grupamento Aéreo, participaram de operação com o Gaeco e deflagraram operação Mulungu 

Texto de Luciana Beder

Quatro organizações criminosas foram desarticuladas durante as operações realizadas, nessa quinta-feira (15), pelas forças de Segurança da Secretaria da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE), através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em dez municípios alagoanos. Os detalhes foram repassados nesta sexta-feira (16), em uma coletiva de imprensa, na sede do MPE.

Ao todo, 31 pessoas foram presas em Alagoas na operação nacional e na operação Mulungu, deflagrada simultaneamente graças ao trabalho integrado em Alagoas. Além das prisões, foram apreendidas três armas de fogo, 224g de maconha, entre 200 e 250g de cocaína, 8g de crack, 37 bombinhas de maconha, 44 bombinhas de crack e uma balança de precisão.

Para a operação nacional, foram expedidos 42 mandados de prisão e 37 de busca pela 17ª Vara Criminal da Capital com base em investigação da Delegacia de Narcóticos (DNARC) e outros três procedimentos de investigação do Gaeco.

Todos os mandados de busca e 23 mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de Maragogi, Japaratinga, Porto Calvo, Matriz de Camaragibe, São Luís do Quitunde, Paripueira, São Miguel dos Milagres e Passo de Camaragibe. Outros três mandados de prisão foram cumpridos dentro do Sistema Prisional.

Já na operação Mulungu, foram cumpridos nove mandados de busca e quatro de prisão, além de uma prisão em flagrante, nos municípios de Estrela de Alagoas e Palmeira dos Índios, contra pessoas envolvidas também com o tráfico de drogas no estado.

Participaram das operações equipes da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit), Tigre, Asfixia, Delegacia de Narcóticos, Grupamento Aéreo, Comando de Policiamento da Capital (CPC), Comando de Policiamento do Interior (CPI), os Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Radiopatrulha (BPRp), de Eventos (BPE), Rodoviário (BPRv), Ambiental (BPA), de Trânsito (BPTran) e equipes dos 6°, 7° e 10° Batalhões e das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Companhias Independentes.

Segundo o promotor Hamilton Carneiro, do Gaeco, Alagoas foi o estado com o segundo maior número de prisões em todo o país, devido ao trabalho integrado desempenhado pela Segurança Pública e Ministério Público.

“Se não houvesse essa integração, essa troca de informações de inteligência, de investigação, Alagoas não teria conseguido alcançar, em nível nacional, a segunda colocação em termos de prisões. Não podemos deixar de destacar o excelente trabalho realizado pelas polícias Civil e Militar do estado de Alagoas”, afirmou.

O delegado Gustavo Henrique, da DNARC, também ressaltou a importância do trabalho em conjunto e destacou o trabalho das inteligências das polícias Civil e Militar.

“Mais um brilhante trabalho integrado das forças de Segurança. Um trabalho dessa magnitude seria impensável se nós trabalhássemos de forma individual e não podemos deixar de destacar o trabalho das agências de inteligência. Com isso, certamente, os índices de criminalidade, que já têm sido reduzidos bruscamente aqui no estado, continuam reduzindo ainda mais”, disse.

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