Pular para o conteúdo

Alagoas sedia 13º edição do Curso de Inteligência de Sinais

Capacitação conta com participação de agentes públicos da segurança de 17 estados

Por Alan Fagner

Teve início na manhã desta segunda-feira (10), a 13ª edição do Curso de Inteligência de Sinais – CIS. O curso é uma realização da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça, e busca aprimorar as atividades dos Agentes de Inteligência de Segurança Pública de diferentes Instituições já iniciados na doutrina de Inteligência.

A solenidade de abertura contou com a presença de diversas autoridades como o Secretário de Segurança Pública de Alagoas, Lima Júnior, o procurador geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, e ainda o secretário-adjunto da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da justiça, José Washington Luiz Santos, além de representantes da Polícia Militar e Polícia Civil do Estado.

O CIS tem duração de quatro dias (40h) e a turma é composta por 18 profissionais de segurança pública do Estado de Alagoas e 19 profissionais de segurança pública de outras unidades da federação (AC, AM, CE, DF, ES, GO, MG, MS, PB, PI, PR, RJ, RR, RS, SC, SE).

A ideia é capacitar os profissionais da área de Inteligência de Segurança Pública, que possuem o Curso de Introdução a Atividade de Inteligência, ou similar, para fazerem o uso de equipamentos e softwares que possibilitem a realização de interceptações de sinais, leitura de dados, captura e análise de áudio e dados.

Para o procurador geral de Justiça, Alfredo Gaspar, o CIS irá fortalecer o serviço de inteligência em Alagoas. “É uma satisfação recebê-los nesta manhã para mais um curso que vai capacitar mais profissionais em nosso estado. Esse é o papel da Segurança Pública, dar oportunidade para que nossos profissionais possam desenvolver esse trabalho tão competente com mais suporte e especialização”, disse.

O secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, que já atuou no serviço de inteligência por 12 anos, destacou as mudanças pelas quais a área passou e falou da relevância do curso na vida profissional dos participantes.

“Na minha época não tinha curso, era muito mais o recrutamento de colaboradores e contatos com as outras agências do que o uso das tecnologias no fortalecimento da segurança pública. Por isso digo aos senhores que aproveitem, porque oportunidades de cursos como esse são raras. É com mais conhecimento que podemos continuar o combate às facções criminosas e organizações criminosas”, disse.