Guerra pelo tráfico é apontada como maior causa de homicídios em Alagoas

Por ASCOM às 03/03/2017 10:10

Duas mortes foram registradas em meio aos festejos carnavalescos. Outros crimes de morte aconteceram fora da festa de Momo.

Texto de Amélia Sandes

Os homicidas que agiram em Alagoas durante o carnaval não estavam em locais de folia. Os registros do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) mostram a guerra do tráfico como o maior responsável pelas vidas perdidas de maneira criminosa. Dois homicídios aconteceram em locais de festejos. O resumo das ações de segurança no carnaval 2017 foi exposto nesta quinta-feira (02), na SSP.

Quarenta e quatro Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) foram registrados em Alagoas no período entre as 18 horas da sexta-feira, (24) e meio dia da Quarta-feira de Cinzas (01 de março). Segundo os registros, duas pessoas foram mortas na Chã da Jaqueira, em ambiente de carnaval, e para onde não havia pedido de policiamento. Os demais crimes aconteceram em locais alheios à folia.

Em Maceió, das 18 pessoas mortas de forma violenta, nove tinham ligação com o tráfico de drogas. Nas cidades do interior do Estado, 26 vidas foram ceifadas e, mais uma vez, o comércio ilegal de drogas tem ligação em 20% dos casos.

“O policiamento do carnaval foi muito bom. Infelizmente, temos uma guerra de facção em busca de domínio do tráfico de droga – um problema mundial. Isso não é conversa; é uma realidade”, avaliou o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior.

Mais de 7.700 servidores da Segurança Pública, entre policiais militares, bombeiros militares e policiais civis, trabalharam para garantir o cumprimento da lei, da ordem e pela tranquilidade do cidadão. A Polícia Militar registrou 792 ocorrências, a Polícia Civil atendeu 854 casos e o Corpo de Bombeiros Militar registrou 5.476 ações que vão de prevenção a combate a incêndio.

“Agindo em prevenção, a gente minimiza as outras ocorrências”, explicou o tenente-coronel Ricardo Cruz, assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros Militar.

Segundo o coronel Neyvaldo Amorim, comandante do Policiamento da Capital (CPC), houve uma maior sensação de segurança nos festejos por causa da centralização da folia na maioria dos municípios. “O número de policiais também foi maior, o que ajudou a diminuir o número de ocorrências”, ponderou.

Para a Polícia Civil, o trabalho em conjunto, inclusive com o Ministério Público, ajudou o trabalho de segurança em torno dos foliões. “Houve horário estabelecido para as festas. Com horário reduzido, o folião foi mais cedo para casa”, avaliou o Paulo Cerqueira, diretor-geral da Polícia Civil.

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