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Investigação do homicídio de repórter cinematográfico está em fase final, informa SSP em reunião

Os possíveis suspeitos de cometer o crime já foram identificados, segundo revela o delegado responsável pelo caso

Texto Lucas Thaynan

O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, se reuniu, na manhã desta quinta-feira (9), com a diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) para tratar acerca do andamento das investigações do caso do homicídio do repórter cinematográfico aposentado Paulo Antônio da Silva, conhecido como Paulinho, de 63 anos. O crime ocorreu no dia 19 de fevereiro deste ano, no Benedito Bentes, em Maceió.

Durante a reunião, o secretário Lima Júnior assegurou que as forças da Segurança Pública estão empenhadas para a resolução do caso. “Não iremos deixar esse crime impune. Não deixaremos esses criminosos livres, vamos capturá-los o quanto antes. E para isso a Inteligência da SSP está atuando fortemente neste caso”, garante o secretário.

O delegado Bruno Emílio, responsável pelo caso, e o coordenador Fábio Costa, ambos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), também estiveram na reunião e esclareceram as dúvidas do Sindicato. “A investigação está avançada, e estamos perto da fase de conclusão. Já temos os possíveis culpados identificados e estamos trabalhando para prender quem de fato cometeu esse crime”, garante Emílio.

Uma das dificuldades na investigação, segundo o delegado Fábio Costa, é pelo fato de o local onde ocorreu o homicídio ter grande presença do tráfico de drogas, o que atrapalha a captação de testemunhas. “O medo das pessoas colaborarem, por ser uma região complicada, fez com que levássemos mais tempo para identificar os culpados, mas mesmo assim estamos conseguindo fazer o trabalho”.

O presidente do Sindicado dos Jornalistas, Flávio Miguel de Oliveira Peixoto, disse que compreende a dificuldade no trabalho da polícia e que sai satisfeito da reunião e com o curso das investigações. “Temos a certeza que a Segurança Pública chegará até os culpados, sabemos também que não é fácil, mas que estão trabalhando para que os assassinos sejam presos”, expõe Peixoto.