INTEGRAÇÃO

Alagoas participa do 2º Simpósio Nacional de Segurança Pública e Relações Raciais

Evento na Academia de Letras da Bahia, no bairro de Nazaré, em Salvador, foi encerrado nesta quinta-feira

Roberison Xavier / Ascom SSP

Representantes de Alagoas participaram, em Salvador (BA), da segunda edição do Simpósio Nacional de Segurança Pública e Relações Raciais, organizado pela Polícia Militar da Bahia. O evento, realizado em parceria com a Academia de Letras da Bahia (ALB) e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi encerrado na manhã desta quinta-feira (14), e contou com representantes de vários estados.

Durante três dias, foram promovidos, no auditório da ALB, localizado no bairro Nazaré, discussões relacionadas à segurança pública, alinhando aos preceitos contidos na Constituição Federal da República do Brasil. De acordo com o chefe de Articulação de Polícia Comunitária da SSP/AL, tenente Alex Acioli, que representou a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o objetivo do simpósio é dar voz à sociedade civil organizada para elaboração de estratégias de policiamento que respeitem as especificidades de cada grupo social.

“Propicia um ambiente democrático de construção de políticas de segurança pública para o fortalecimento de ações que visem à valorização das relações étnico-raciais, bem como a redução da violência e da cultura racista na sociedade, através de estratégias para concretização da doutrina de polícia antirracista”, afirmou o oficial.

Entre os temas das mesas de debate, estiveram Segurança e População Negra; Abordagem Policial, Racismo e Direitos Humanos; e Reintegração de Posse, Demarcação de Terras e Segurança em Territórios Tradicionais.

O tenente Alex reforçou a importância do evento para melhoria na atuação das forças policiais. “É mais uma forma de fomentar políticas públicas que garantam um trabalho mais humano, garantindo os direitos de todos. Em Alagoas, temos tido um cuidado especial com a atividade policial no tocante aos pontos discutidos no evento, inclusive com a participação efetiva da comunidade, como por exemplo, dos povos indígenas, que também já tem sua representatividade dentro das nossas polícias”, finalizou.