Acusado foi encontrado em cidade boliviana após trabalho conjunto com outras forças de segurança
Com informações da Agência Alagoas
A Polícia Civil de Alagoas, através de um trabalho realizado, por meio da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), em conjunto com as agências de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizou e prendeu na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia o homem acusado de assassinar sua ex-companheira, Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos. O crime aconteceu em 18 de julho do ano passado, no município de São José da Tapera, Sertão de Alagoas.
Leandro Pinheiro de Barros estava foragido desde o crime, quando pela madrugada assassinou a própria esposa após uma discussão durante um evento festivo na cidade sertaneja. Antes de ser morta, Mônica Cristina gravou um vídeo em seu celular relatando a rotina de abusos e agressões que vinha enfrentando. A vítima terminou o vídeo predizendo o seu destino, que se morresse, o autor seria seu então marido e pai de suas duas crianças.
Após o crime, Leandro iniciou um plano de fuga que o levou a buscar refúgio na cidade boliviana, onde, de acordo com o delegado Thales Araújo, que fez parte da comissão especial designada para apurar o caso, mantinha um relacionamento amoroso com uma estudante de medicina.
“Todo o trabalho foi desempenhado de forma muito técnica, com acompanhamento de dias. A operação foi executada de forma que ele não tivesse possibilidade de fuga ou reação. Pode-se dizer que foi tranquilo. Ele confessou o crime, disse que estava bêbado na noite. É a versão dele. O interrogatório será realizado em Alagoas assim que ele chegar e for apresentado à Justiça”, afirmou o delegado.
A operação de localização e captura o acusado também contou com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, que está responsável pela custódia do preso desde o retorno ao Brasil. Leandro deve ser trazido à Maceió nos próximos dias.
Além do delegado Thales, o inquérito policial que investigou o crime foi conduzido pelos delegados Diego Nunes, titular do 38º Distrito Policial de São José da Tapera; e Igor Diego Vilela, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). O trio foi designado delegado-geral de PC-AL, Gustavo Xavier, após determinação do secretário da Segurança Pública, Flávio Saraiva, que acompanhou os trabalhos desde o início.
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